por Dilson Siud
No final de 2019, o guitarrista paulistano Dney Bitencourt trabalhava em uma apresentação de final de ano que juntaria mais de 200 alunos da Casa da Música de Diadema e já planejava sua ida para a NAMM 2020, a mais importante feira de música do planeta, na cidade de Anaheim, na California, onde tocaria música brasileira em diversos estandes na companhia de artistas nacionais e internacionais, além de, como artista Ibanez, ser convidado VIP de Steve Vai para o show de lançamento de suas guitarras PIA.
Depois das atividades nos EUA, que incluíram mais compromissos da marca, shows e aparições em diversas rádios na divulgação de seu último álbum, Intensity, o guitarrista se deparou com um cenário surpreendente e um tanto assustador no aeroporto: máscaras, correria e a incerteza de como as coisas seriam nos próximos dias... ou meses.
Pouco após o retorno ao Brasil, Dney se viu obrigado a paralisar as apresentações e as gravações tanto do vindouro disco de inéditas quanto de seu projeto paralelo “My Favorite Bossas”, que visa tocar clássicos da bossa nova em uma linguagem mais pessoal. Já as aulas passariam a acontecer online, no ambiente virtual, demandando uma enorme adaptação.
Vencedor do 32° FAMPOP e colecionador de uma extensa lista de nomes de peso com quem já dividiu o palco, o músico que começou sua jornada nas seis cordas ainda no violão nos palcos das igrejas aos 10 anos de idade e ganhou o mundo com o aclamado “Simplesmente Alma” (2014) é conhecido pela grande determinação. Ele se reinventou, trazendo tanto o lado educador quanto o performer para a internet através de lives e colabs.
Confira no bate-papo em vídeo como o requisitado artista se adaptou à realidade de 2020 sem deixar a peteca cair.
Comments